Depois de quase 14 anos na indústria têxtil, me dei conta de uma realidade cruel do mercado fashion: as empresas desperdiçam tecido. E muito.
Na melhor das hipóteses, esses fragmentos ficam estocados por anos em depósitos empoeirados, sem nenhuma utilidade prática. Na pior delas – a realidade do mercado –, eles são descartados. Viram lixo. Fim.
Mas precisa mesmo ser esse o fim? E se esses fragmentos pudessem ser ressignificados e transformados? Foi daí que surgiu a Fragment. E nós somos aquilo que tecidos desperdiçados deveriam ser: novas ideias, novos estilos, novas formas de se vestir.